No atual momento de tantas incertezas, principalmente, no que se refere a segurança jurídica, salutar os ensinamentos de Santo Ivo, data que hoje se comemora, sendo Ele o Padroeiro dos Advogados.

Como era homem temente a Deus, Santo Ivo nos ensina que é a Deus a quem primeiro o advogado deve pedir ajuda em suas demandas, posto que é Ele o primeiro protetor da Justiça, cuja busca requer um exame de consciência, que deve levar o advogado a rejeitar causas que lhe causem desconforto.

Orientava o Santo que a atenção máxima não significa buscar o sucesso na causa a qualquer preço, ao listar, no quarto item de seu decálogo, que “nenhum advogado deve utilizar, no patrocínio dos casos que lhe são confiados, meios ilícitos ou injustos”. Vejamos a grandeza dessa afirmativa: a justiça não se pode fazer por meios injustos. Essa premissa, posta no século XI da era cristã, é uma ideia muito poderosa, porque está presente até hoje entre nós: uma prova obtida ilegalmente não é senão ilegalidade e ato de injustiça.

Tais ensinamentos abraçam a todos nós seres sociais, porque, intrínseco está, também para tantos quantos trabalhem escorados em princípios de fé, justiça, ética, bom senso, responsabilidade, solidariedade, amor ao próximo e respeito aos direitos dos outros.

Sem dúvida alguma, a solidariedade traz felicidade para quem a pratica e para quem recebe: “Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor”. (Madre Teresa de Calcutá).

Não doe por pena, doe por saber que o que não te faz mais feliz pode alegrar a vida de alguém, pois, um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores.

Das leituras da madrugada: “Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se”. (Johnny Welch).