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A prática do Bem faz bem à saúde!
A sabedoria convencional sempre sustentou que, quando ajudamos os outros, parte do bem que fazemos flui de volta para nós. Essa satisfação sempre foi considerada em grande parte emocional - sentir-se bem quando você faz o bem. Agora, pesquisas importantes e amplamente discutidas mostram que ajudar os outros regularmente também produz benefícios significativos para a saúde. Vários estudos têm demonstrado que praticar atos de bondade diminuem o estresse, acalmando as pessoas que de alguma maneira são voluntários no exercício do Bem, e até tornando-as mais felizes e com maior tempo de vida. Um desses foi realizado na Universidade de Oxford e concluiu que quem pratica voluntariado libera mais hormônios da felicidade e do bem-estar, como a dopamina e a serotonina. Outro estudo, da American Psycholagical Association, verificou que a prática do voluntariado reduz em até 47% o risco de mortalidade em adultos e idosos. Outra pesquisa, realizada na Universidade de Michigan, EUA, comprova que as pessoas que fazem trabalho voluntário têm, em média, 4 anos a mais de vida do que os que não praticam o voluntariado. Estudo produzido pela Universidade de Exeter, no Reino Unido, e publicado em 2013, revelou que pessoas que praticam serviços voluntários têm melhor saúde mental, índices mais baixos de depressão, níveis altos de satisfação pessoal e bem-estar e apresentam uma vida mais longa em comparação às pessoas que não praticam o voluntariado. Outro estudo realizado na Suíça com voluntários na prática do Bem verificou redução dos níveis de estresse e maior equilíbrio emocional, com pessoas menos esgotadas, menos estressadas e com uma saúde mental melhor. Assim, a Ciência vem comprovar que doses de gentileza, generosidade, solidariedade e altruísmo curam os males do corpo, da alma e da mente. Por isso o conhecimento tão antigo: “FAZER O BEM, FAZ BEM!” Faz bem à saúde mental e física.
“BENEFICÊNCIA” significa “fazer o bem”. É a virtude da prática do bem, de fazer benefícios a quem necessita, no seu exercício diário, no lar, expandindo-se para fora, aos vizinhos, aos colegas de trabalho, aos estranhos, a que, necessita de auxílio, seja ele moral ou físico. Não é viver em função dos demais, mas estar sempre aberto para perceber as necessidades dos outros, pronto a auxiliá-los, até, muitas vezes, em suportar suas incompreensões com paciência e resignação. Lembremos das orientações de Emmanuel, no livro psicografado por Francisco Xavier, “Vinha de Luz”. No artigo denominado, “A luz inextinguível”, quando o benfeitor nos diz: “O bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte.” Assim, podemos, desde já, resgatar erros do passado através da prática do bem. Pois buscar se tornar um Ser solidário e benevolente, capaz de olhar o outro com bondade e compaixão, é o grande desafio de cada um de nós. “Ser bom é olhar as coisas e as pessoas com os “olhos do amor”, definição que nos traz Hammed, mentor de Francisco Espírito do Santo Neto, em seu livro “Imensidão dos Sentidos.” A criatura que aprendeu a ver tudo com bons olhos consegue perceber que todas as ocorrências da vida estão caminhando para uma renovação enriquecedora. No Universo, nada acontece que não tenha uma finalidade útil e providencial. As grandes dificuldades não significam castigos ou punições, mas caminhos preparatórios para se alcançar, dentro em breve, um bem maior.
Com a prática do bem, da caridade desinteressada, iremos vencendo o próprio egoísmo a caminho do progresso espiritual e da perfeição moral a que todos estamos destinados alcançar e que um dia alcançaremos, pois este é o nosso único destino, determinado por Deus: a felicidade plena.