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Vacinação
Antes de adentrar no tema específico, registre-se que hoje, no dia 30 de maio, comemoramos o, e presta-se justa e necessária homenagem à mulher militar, símbolo de coragem, disciplina, competência e abnegação. Em uma trajetória marcada por desafios e superações, a mulher que escolhe a carreira militar demonstra, cotidianamente, sua força não apenas física, mas, sobretudo, moral, intelectual e emocional.
A mulher militar representa o compromisso inabalável com a pátria, a ordem e a justiça. Seja nas fileiras do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, das Polícias Militares ou dos Corpos de Bombeiros, ela reafirma, com altivez, que a dedicação à missão não conhece gênero, mas sim vocação.
De outra banda, na minha opinião, a oposição infundada às vacinas constitui não apenas uma postura desinformada, mas uma ameaça concreta à saúde pública. Em pleno século XXI, diante de avanços científicos robustamente comprovados, torna-se inadmissível que setores da sociedade ainda sustentem discursos contrários à vacinação com base em argumentos pseudocientíficos, boatos disseminados nas redes sociais ou interpretações distorcidas de liberdade individual.
A vacinação é um dos maiores instrumentos de proteção coletiva já desenvolvidos pela humanidade. Graças a ela, doenças que outrora dizimaram populações inteiras foram erradicadas ou severamente controladas. A varíola, por exemplo, foi completamente eliminada do planeta. O sarampo, que estava sob controle, voltou a causar surtos devido à queda na cobertura vacinal, impulsionada justamente por essa resistência sem fundamento lógico ou empírico.
Negar a eficácia das vacinas é ignorar décadas de pesquisas científicas, rejeitar evidências acumuladas por instituições renomadas e, sobretudo, colocar em risco os grupos mais vulneráveis — como crianças, idosos e imunossuprimidos — que dependem da imunidade coletiva para sobreviver. Trata-se, portanto, não de um mero “exercício de liberdade”, mas de um comportamento socialmente irresponsável.
É imperioso lembrar que o direito à liberdade não é absoluto e deve coexistir com o dever de não causar danos a terceiros. Ao se recusar a vacinar e disseminar discursos contra a vacinação, o indivíduo contribui para a perpetuação de doenças evitáveis, desrespeitando os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da solidariedade social.
Em suma, a negação das vacinas não é uma simples opinião: é uma postura que compromete vidas, enfraquece o sistema de saúde e afronta o pacto civilizatório que sustenta uma sociedade justa e saudável. Combater o negacionismo vacinal é defender a ciência, a vida e a responsabilidade coletiva.