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25/07/2025
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A punição dos maus...

     Temos visto pessoas exercendo a maldade, a corrupção, a injustiça, que muitos amigos nos perguntam quando eles serão parados, punidos e impedidos de continuarem nessa prática. Se a Lei é de Progresso, se já podemos compreender que estamos vivenciando uma transformação planetária para a melhoria moral da Terra, por que o mal prevalece? Por que ainda convivemos com tamanha perversidade de alguns homens em relação aos seus próprios irmãos em Humanidade?

     Sim, estamos vivendo uma transição entre dois mundos: de um lado o mundo atrasado onde o mal predomina e do outro, um mundo onde não haverá predomínio da maldade humana. Porém, esse período progressivo da humanidade, subordinado, nos detalhes, ao livre-arbítrio dos homens, é submetido a uma lei da Natureza e, portanto, à sabedoria e à presciência divina, pois tudo que é efeito dessa lei é o resultado da vontade imutável de Deus. Até o presente, a humanidade tem realizado progressos incontestáveis. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam sido alcançados, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Ainda lhes falta um imenso progresso a realizar: o de fazerem reinar entre eles a caridade, a fraternidade e a solidariedade, para assegurar o bem-estar moral. Não é só o desenvolvimento da inteligência que é necessário aos homens, é a elevação do sentimento e, para isso, é preciso destruir tudo o que pode estimular neles o egoísmo e o orgulho. Esse é o período em que estamos vivendo e que marcará uma das principais fases da Humanidade. Depois de se haver, de certo modo, esgotado o bem-estar material, que é o produto da inteligência, chega-se a compreender que o complemento desse bem-estar só pode estar no desenvolvimento moral. Para as pessoas que já entendem e praticam esse desenvolvimento moral, já não mais aceitam a maldade em seus inúmeros matizes e diversidades de aplicação; já não mais toleram a injustiça e a ação nefasta do domínio de uns sobre os outros. A fraternidade deve ser a ligação maior entre os homens e não a dominação pela força, quer pela ação física, quer pela ação autoritária. Sabemos que os maus serão punidos. Talvez, não na velocidade e no tempo que imaginamos, mas a punição sempre ocorre como consequência natural do mal cometido. O homem sempre sofre pelo próprio mal que fez! Podemos entender isso no texto de Allan Kardec, em seu maravilhoso livro “O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo”, no cap. VIII -As penas futuras segundo o Espiritismo-, no item 7º, “Sendo a justiça de Deus infinita, é mantida uma conta rigorosa do bem e do mal; se não há uma única má ação, um único mau pensamento que não tenha suas consequências fatais, não há uma única boa ação, nem um único bom movimento da alma – em suma, o mais singelo mérito – que seja perdido, mesmo nos mais perversos, porque é um começo de progresso.”

    Portanto, lembremos que homem é, assim, sempre o árbitro de seu próprio destino; ele pode prolongar seus sofrimentos por seu endurecimento no mal, aliviá-los ou abreviá-los por seus esforços para fazer o bem. Com essa explicação da Doutrina Espírita, aos homens de Bem, resta-nos persistir trabalhando e nos esforçando para perseverar na prática dos ensinamentos de Jesus; compreendendo que “A cada um, Deus dará segundo as suas obras” e que a punição dos maus será, exemplarmente, realizada! Vibremos e trabalhemos no Bem para que possamos seguir aurindo as bênçãos de Jesus!


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Postado por:

Samira José Turconi

Samira José Turconi

Samira José Turconi é bioquímica, sócia-fundadora da Associação Médico-Espírita da Serra Gaúcha, do Centro Espírita Allan Kardec e expositora da Doutrina Espírita.

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