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Entre o tempo, a vida e o amor
Deixando um pouco de lado as atribulações da vida em nosso atribulado tempo, reservo um momento para deixar tudo de lado e me concentrar nas características do dito popular: “ ...de poeta e de louco, todo mundo tem um pouco”, arriscando umas letras poéticas, assim espero, enquanto aprecio um charuto acompanhado de uma dose de Rum:
O tempo caminha em passos silenciosos,
tece destinos em fios invisíveis,
e, mesmo quando parece ausente,
é ele quem escreve os dias e apaga os excessos.
A vida, esta centelha breve e intensa,
é flor que desabrocha ao sopro do instante,
é rio que corre entre rochas e sonhos,
ora mansa, ora furiosa — mas sempre viva.
E o amor...
Ah, o amor é o que escapa às medidas do tempo,
é a chama que não se apaga com o vento,
é abrigo na tempestade da existência,
é o ponto onde a vida e o tempo se encontram
para fazer sentido.
No compasso das horas que não voltam,
na dança breve dos dias que passam,
só o amor deixa marcas eternas
no corpo da memória e na alma do tempo.